segunda-feira, 19 de novembro de 2012

POEMA DEDICADO A MINHA ALUNA FERNANDA DO 3º ANO "A" DO ENSINO MÉDIO.





SOBRAS DE PAPEL
Á pupila Fernanda K

Eu fiz um poema torto
E preciso logo queimá-lo
Logo o papel é ruim
O lápis não risca
A boca não fala
O siso não pensa
E o que sobra
São as sobras
Do papel queimado.

Eu escrevi uma vida
E logo preciso vivê-la
Apesar do papel protagonista
O corpo é passagem
A mente é débil
E a mão não segura
As cinzas puras
Do papel queimado.


Irismarqueks A. Pereira, IWA - ( Poeta e escritor da INTERNATIONAL WRITERS AND ARTISTS ASSOCIATION – IWA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ARTISTAS E ESCRITORES).

3 comentários:



  1. E, na andar da carruagem,
    O poema se foi
    Como cinzas de papel
    E sem lua de mel,
    A donzela virou rapunzel.

    kkkk...Q TAL...

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  2. Eita, poeta Gutemberg! De verdade eu prefiro o que vc escreveu para ela.... excepcional poema!

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