SOBRAS
DE PAPEL
Á
pupila Fernanda K
Eu fiz um poema torto
E preciso logo queimá-lo
Logo o papel é ruim
O lápis não risca
A boca não fala
O siso não pensa
E o que sobra
São as sobras
Do papel queimado.
Eu escrevi uma vida
E logo preciso vivê-la
Apesar do papel protagonista
O corpo é passagem
A mente é débil
E a mão não segura
As cinzas puras
Do papel queimado.
Irismarqueks A. Pereira, IWA - ( Poeta e escritor da INTERNATIONAL WRITERS AND ARTISTS ASSOCIATION – IWA ASSOCIAÇÃO INTERNACIONAL DE ARTISTAS E ESCRITORES).
ó cabra....
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ResponderExcluirE, na andar da carruagem,
O poema se foi
Como cinzas de papel
E sem lua de mel,
A donzela virou rapunzel.
kkkk...Q TAL...
Eita, poeta Gutemberg! De verdade eu prefiro o que vc escreveu para ela.... excepcional poema!
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