Os professores da rede estadual irão
paralisar as atividades durante todo o dia nesta quinta-feira (10). A
manifestação terá início às 9h e ocorrerá até às 15h, quando os irão
realizar um debate na Assembleia Legislativa. Durante a terça-feira (8),
o Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do
Norte (Sinte/RN) visitou as escolas para mobilizar professores para o
movimento. O protesto, a princípio, não se estenderá e os professores
retornarão às aulas na sexta-feira.
Na manifestação, os professores irão
exigir melhorias nos planos de carreira e nas condições de trabalho,
segundo informou a presidenta do Sinte/RN, Fátima Cardoso. De acordo
com ela, na paralisação, os professores irão se manifestar pelo
pagamento do plano de carreira dos funcionários e o pagamento de forma
integral dos aposentados. A gratificação a diretores das escolas também
será lembrada pelo Sindicato durante a paralisação.
Além disso, os professores cobram o
envio de um Projeto de Lei que encontra-se no Governo. “Tem um projeto
de Lei sobre a revisão de plano de carreira que está no Governo desde
2010″, disse Fátima Cardoso. Outro ponto citado pela presidenta como
motivador da greve é sobre a intenção do Governo de privatizar pontos da
Educação e da Saúde. Segundo ela, o Governo do Estado enviou uma
proposta à Assembleia Legislativa para privatizar alguns serviços
relativos às duas classes. No tocante à infraestrutura, o sindicato
também coloca em pauta a ampliação de algumas escolas estaduais.
A presidenta do sindicato, Fátima
Cardoso, reclamou também da falta de diálogo por parte da secretária de
Educação, Bethânia Ramalho. Segundo ela, a secretária não se manifesta
sobre as proposições do Sinte e segue em “silêncio total”. “Ela tá
reprimindo cada vez mais as nossas demandas. É fundamental esse diálogo
com sindicato”, lamenta. Segundo Fátima Cardoso, a secretária não se
dispõe a se reunir com o sindicato. “Quando a gente consegue se reunir,
ela reclama que tem muita pauta pra ser discutida. Infelizmente, as
pautas vão acumulando”, reclamou.
Leonardo Erys – repórter
tn/online
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