Foto: Construindo a História
O município de Ouro
Branco abriga o sítio arqueológico da Pedra Lavrada que ocupa uma área
de aproximadamente 1500 m², e é repleto de inscrições rupestres, de
tamanhos e formas variadas, gravadas em baixo relevo. Tais
representações encontram-se espalhadas por diversos setores dos
entroncamentos rochosos situados às margens do Rio Raposa, que nasce no
vizinho município de São José do Sabugi e entra no solo potiguar,
através do território ourobranquense, percorrendo uma distância de pouco
mais de 19 km até desaguar no Rio Quipauá, nas proximidades da
localidade de Lajes.
Matéria
sobre o Sitio Pedra Lavrada fora ao ar no dia 11 de abr 2012,
repercutindo, ainda, trabalho da Câmara de Vereadores de Ouro Branco/RN
Durante
muito tempo, o local onde encontra-se situado o Sítio da Pedra Lavrada,
às margens do Rio Raposa, foi considerado como parte integrante do
município paraibano de São José do Sabugi. Localizado
numa propriedade comum aos dois estados, o referido sítio somente
passou a ser reconhecido como parte do município de Ouro Branco-RN, após
a realização de estudos promovidos pela Universidade do Estado do Rio
Grande do Norte, em cumprimento a uma solicitação feita pelo vereador e
ativista cultural Genildo da Silva Medeiros.
No painel principal,
insculpido de frente ao painel secundário, na base do bloco de pedra,
observa-se um conjunto de capsulares, seguidos de várias representações
profundamente sulcadas, expressando diferentes motivos gráficos, onde se
destacam mesmo ao longe, duas grandes gravuras em formatos
quadrangulares, que intrigam os visitantes por sua simetria e perfeição
de detalhes.
Durante o período
chuvoso, em decorrência das precipitações pluviais, as águas do Rio
Raposa passam na frente do painel principal, submergindo grande parte
dos caracteres rupestres.
Frente ao painel
principal do Sítio Arqueológico da Pedra Lavrada, o visitante fica
estático. Mergulha no passado e tenta entender, ou melhor, descobrir
como o homem primitivo conseguiu produzir aqueles complexos grafismos em
rocha tão dura, que representam um enigma para a civilização presente.
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