quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

‘Se você não construir o seu sonho, alguém irá contratá-lo para ajudar a construir o dele.’



A citação de Tony Gaskins nos põe diante de nossas escolhas, e de quanto hipotecamos nossos sonhos por falta de perspectiva no futuro. Se não há nenhum plano específico, nenhum esforço no sentido de realizar, o que está acontecendo.


Viver ou apenas existir?
Bem provável que nesse momento estejamos empenhados em realizar algum sonho de outra pessoa; não há nada de errado nisso, desde que estejamos nos permitindo trabalhar simultaneamente para si e para o outro. 
Agora, se não estivermos dedicando nem tempo parcial, e não há nada que motive suficientemente para superar a tendência de acomodação, é algo preocupante. Improvável que cheguemos algum lugar em nível de satisfação sem realizar desejos próprios
Permanecer na zona de conforto, embarcando no projeto alheio fará com que acumulemos frustrações; não há como sentir prazer através do outro, é possível vibrar com a realização de um parente, amigo, colega, porém não há nada mais gratificante do que atingir objetivo traçados a partir da primícia de um sonho, além de tudo é benéfico para a autoestima. 
Para algumas pessoas isso vem através de estudo, para outras trabalho, lazer, dinheiro e tudo o que ele pode proporcionar (desde que seja resultado, não o ponto de partida), pode estar relacionado com independência, com liberdade, aprender algo novo, superar medos, tudo delineado como desafio. 
Às vezes precisamos de trabalho em equipe para realizar um sonho, conciliando habilidades, mas os membros dessa equipe entram como coadjuvantes, pois o ator principal somos nós, que temos o roteiro em mãos e iremos dirigir o espetáculo da própria vida, para alcançar o resultado almejado.
O fato dos membros dessa equipe terem os próprios sonhos faz toda diferença na motivação com que dedicam seus esforços, pois estão entusiasmados, e disso pode depender a realização dos próprios anseios. Quando perseguimos um sonho a nível profissional, recebemos para fazer o que amamos, e isso vira uma diversão.
Qual é o seu maior sonho?
O primeiro passo neste processo é reconhecer quantos sonhos realmente temos. Pensar em todas as coisas que realmente gostamos de fazer, ou gostaríamos de aprender; importante considerar todas as diferentes partes da vida em que cabem sonhos e aspirações.
Qual a minha responsabilidade em relação ao que quero realizar? Quem são as pessoas envolvidas? Que grupo social quero me juntar se tivesse escolha? É válido dedicar alguns momentos para pensar sobre o que estamos interessados em fazer, aonde queremos chegar.
Que tal pegar um papel e anotar todas essas coisas. Tentar conseguir algo em diferentes esferas da vida, desde diversão até trabalho, habilidades esquecidas, lugares para conhecer, algo para aprender, e melhorias que só fariam bem. Não importa o tamanho da lista, desde que seja feita.
Feito isso, importante sintonizar na realidade. O que temos que fazer para começar, onde estamos e aonde iremos. A distância não é tão importante quanto a motivação. Se estivermos dispostos a fazer o que for preciso para alcançar, vale a pena manter na lista, para isso nossos sonhos precisam ser maiores que os obstáculos. 
Ninguém pode viver o nosso sonho, seria como querer conhecer Paris e enviar alguém no lugar para que conte depois, almejando sentir as mesmas sensações. 
Auriane Rissi

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