sexta-feira, 2 de março de 2012

POEMA DO ESCRITOR CUBANO FÉLIX CONTRERAS QUE ESTARÁ EM NATAL E NA OPORTUNIDADE, VAI PROFERIR UMA CONFERÊNCIA NA UBE/RN, EM AGOSTO/2012.


UBE - UNINDO BANDEIRAS!
BEM VINDO AO POETA CUBANO FÉLIX CONTRERAS!
Félix Contreras é poeta e jornalista, nasceu em Pinar Del Rio, Cuba, 1940. Formado pela Escola de Instrutores de Arte de Havana, é fundador da revista literária El Caimán Barbudo. Autor de diversos livros de poesia e sobre música cubana (Porque tienen filin, Música Cubana, antologia personal).

Em agosto vindouro, dentro do calendário de atividades 2012 da UBE-RN, o presidente da entidade, Eduardo Gosson, comunica a presença do poeta cubano em Natal/RN, oportunidade em que ministrará conferência na Academia Norte- Rio - Grandense de Letras, para o nosso deleite.

Poeta Félix Contreras.

Carta a los hijos

(Félix Contreras)

Les escribo, hijos,
para que no se lleven de mí
tan pronto esa infancia que les di.
Preciosos huéspedes de mis mañanas,
vengan todos los días
a las concreciones paternas de mi alma
y a las olvidadas dichas.

Yo, que fui aquel niño agonizando
delante de la aurora,
yo, el hijo
de aquel padre dueño de la angustia.

Hijos que apartan la sal de las heridas,
sigan llenando de alegría
este corazón de sueños.


Carta aos filhos

(Tradução do sócio da UBE-RN - Horácio Paiva)

Escrevo-lhes, filhos,
para que não afastem de mim
tão depressa a infância que lhes dei.
Preciosos hóspedes de minhas manhãs,
venham todos os dias
aos recantos paternos de minha alma
e às suas esquecidas venturas.

Eu, que fui criança agonizando
diante da aurora,
eu, o filho
daquele pai senhor da angústia.

Filhos que apartam o sal das feridas,
sigam enchendo de alegria
este coração de sonhos.


Meu caro Eduardo,
Mando-lhe um belo poema de nosso amigo Félix Contreras, que traduzi
recentemente. Estimaria que o publicasse no blog de nossa UBE, bem
como na edição de relançamento do nosso querido "GALO". Quero
dizer-lhe que Contreras é um entusiasta desse jornal. E sempre me
indaga sobre ele, torcendo pela sua volta. Da última vez que esteve em
Natal, fez o nosso amigo Anchieta Fernandes procurar velhas edições.
Este, que guarda preciosidades, fez-lhe presente de alguns números
antigos. Por último, em sua despedida, criou, em forma artesanal, a
figura de um galo e deu-me de presente. Coloquei-a numa moldura de
vidro, onde repousa em cantares adormecidos...
Belo, dramático e comovente o artigo sobre sua mãe (in "Eu não pensei
que doía tanto!...").

Um grande abraço,

Horácio Paiva.
 
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