BIBLIOTECA DO CAMPO


Educação do Campo e Pesquisa - Questões para reflexão

Autor: Mônica Castagna Molina (organizadora)
Resumo: Resultado do do I Encontro Nacional de Pesquisa em Educação do Campo, realizado em Brasília, em setembro de 2005.







Como se formam os sujeitos do campo?
Autor: Roseli Salete Caldart, Conceição Paludo, Johannes Doll (Org.)
Resumo: Este livro é simultaneamente um produto da democratização do acesso à terra e da democratização do acesso ao conhecimento. Seus autores são protagonistas da luta pelo direito a terra, ao trabalho, ao conhecimento. Educandas e educandos nos mostram a beleza e a dor da realidade rural brasileira, em distintos territórios. Trazem-nos a vida e os pro¬cessos de humanização e desumanização aos quais estão submetidas as crianças, os jovens, os adultos e os idosos do campo.




Direitos Humanos para quilombolas – Consciência e atitude

Autor: Vilma Maria Santos Francisco
Resumo: O Manual é fruto de cuidadosa pesquisa e de redação original e sensível, a cargo da Professora Vilma Francisco e tem a preocupação de situar os direitos fun¬damentais e os direitos humanos ao alcance dos quilombolas, por meio de uma linguagem que facilita o seu entendimento e as suas condições de exercício.Não é uma tarefa fácil, mas é uma tarefa urgente. Numa sociedade em que o racismo orienta fortemente as disposições ideológicas desde o pós-abolição,assumir atitude, defesa ou fir¬mar a consciência da subjetividade aspirante a direitos iguais e plenos pelos excluídos da cidadania, requer sentido de imediatidade e comprometimento his¬tórico.Trata-se, por isso também, quando se cogita de um Manual de Direitos Humanos Quilombolas, de procurar abrir a doutrina jurídica nacional, para a relevância desses direitos, uma vez que "o povo negro teve o seu direito mantido separado da lei oficial', elaborada e mantida pelas oligar¬quias econômicas que estavam no poder" .O Manual carrega esta pretensão auspiciosa. Além de oferecer aos pró¬prios sujeitos membros das Comunidades Quilombolas o conhecimento que emancipa, colocando o Direito e os meios para os exercer ao alcance de sua capacidade de ação, quer ainda "despertar a consciência da sociedade em geral no sentido de perceber a necessidade que se impõe para o respeito às comunidades quilombolas. Não apenas pela importân¬cia simbólica de sua existência concreta, mas pelo reconhecimento dos seus direitos já garantidos e legitimados na Constituição e nos tratados internacionais".



Infância no Centro da roda: Um programa de formação para educadores infantis integrado ao desenvolvimento comunitário rural

Autor: Patrícia Monteiro Lacerda
Resumo: Estamos falando do Programa de Formação em Serviço para Educadores Infantis das Associações Comunitárias Rurais do Vale do Jequitinhonha, coordenado pelo Fundo Cristão para Crianças, de Belo Horizonte, Minas Gerais. Esse nome grande, difícil de caber numa sigla ou de ser resumido, identifica uma iniciativa que ganhou o Prêmio Criança 2004, concedido pela Fundação Abrinq, na categoria Educação Infantil. Iniciado em 1999, o Programa atende a 38 educadoras sociais, 133 educadoras infantis, 2.705 crianças até seis anos, em 75 creches distribuídas em comunidades rurais de dezessete municípios do Vale do Jequitinhonha, localizado na região nordeste do estado de Minas Gerais, e marcado por forte presença da agricultura familiar. Os resultados da iniciativa vão desde a mudança da prática das educadoras infantis, passando pela renovação das creches, pelo resgate de brincadeiras e tradições locais, até a transformação da visão que os pais têm dos filhos. Talvez o saldo mais expressivo seja a compreensão de que as crianças têm direitos e de que os adultos devem responder pela sua responsabilidade de formar as novas gerações. Os Centros de Educação Infantil (ou creches) são pontos de convergência de uma série de esforços na área da saúde, educação, produção cultural e desenvolvimento local, materializando naquele espaço uma referência de qualidade de vida que até então poucos ousavam sonhar para seus filhos. O Programa de Formação em Serviço vem ajudando a abalar alguns mitos, por exemplo os que dizem: que o Vale do Jequitinhonha é só um grande ‘bolsão de miséria’; que a educação do campo é necessariamente precária; que viver no campo é viver no isolamento. Bom seria que cada leitor pudesse fazer uma visita às creches ligadas às associações conveniadas com o Fundo Cristão para Crianças (FCC) e ver, por si, como elas são vivas. Na ausência dessa possibilidade, oferecemos esta visita virtual, trazendo um pouco desse universo que, por aparecer pouco na televisão, nas revistas e nos jornais, permanece tão ignorado.


Cadernos Secad 2: Educação do Campo: diferenças mudando e paradigmas

Autor: Ricardo Henriques, Antonio Marangon, Michiele Delamora e Adelaide Chamusca (org.)
Resumo: Esse documento se destina a contribuir com o debate e a compreensão dos mecanismos e implicações que têm caracterizado as intervenções do Estado e as ações da sociedade civil para a educação dos povos do campo. Parte da compreensão das nuances conceituais e metodológicas intrínsecas à sua natureza político-pedagógica e tem por finalidade informar e esclarecer os gestores públicos sobre a sua dimensão política.


REFERÊNCIAS PARA UMA POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Autor: Grupo Permanente de Trabalho de Educação do Campo
Resumo: Este documento apresenta um conjunto de informações e reflexões que visam a subsidiar a formulação de políticas de Educação do Campo em âmbito nacional respaldadas em diagnósticos do setor educacional, nos interesses e anseios dos sujeitos que vivem no campo e nas demandas dos movimentos sociais. É produto do Seminário Nacional de Educação do Campo realizado em outubro de 2003, que teve a participação dos sujeitos públicos e sujeitos sociais envolvidos na concepção, elaboração e na própria execução das políticas públicas para as populações do campo brasileiro e, portanto, expressa ao mesmo tempo a complexidade que a temática enseja e as singularidades nela envolvidas, exatamente pela multiplicidade de sujeitos que a compõem.

COLEÇÃO POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO – Vol.2 – A educação básica e o movimento social do campo

Autor: Miguel Gonzalez Arroyo e Bernardo Mançano Fernandes
Resumo: O volume que ora apresentamos é o segundo da Coleção “Por uma Educação Básica do Campo". O primeiro além de trazer uma introdução e um rápido histórico do processo, coloca à disposição o Texto-Base e as Conclusões da Primeira Conferência Nacional. Neste segundo volume estamos oferecendo dois importantes trabalhos. Um do Professor Miguel Gonzalez Arroyo e outro do Professor Bernardo Mançano Fernandes. O Professor Miguel Arroyo pronunciou em Luziânia, GO, no dia 29 de julho de 1998, uma palestra, a partir do que ele viveu, como pedagogo, em seus contatos com os Movimentos Sociais do Campo e de sua atenta presença no que estava acontecendo na Primeira Conferência por uma Educação Básica do Campo.

COLEÇÃO POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO – Vol.3 – Projeto Popular e Escolas do Campo.

Autor: César Benjamin e Roseli Salete Caldart
Resumo: Este terceiro volume da coleção tem por objetivo dar continuidade à reflexão e ao debate sobre a Educação Básica do Campo, que mais sistematicamente vem sendo articulados, no Brasil, desde 1998. Visamos aqui, de modo especial, refletir num primeiro momento sobre Um Projeto Popular para o Brasil que nosso povo deseja construir e, num segundo momento, refletir sobre as escolas do campo e como elas se inserem na dinâmica das lutas pela implementação deste projeto.


COLEÇÃO POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO – Vol.4 – Educação do Campo, Identidade e Políticas Públicas

Autor: Edgar Jorge Kolling, Paulo Ricardo Cerioli e Roseli Salete Caldart (org.)
Resumo: Em suas mãos o quarto caderno de nossa Coleção “Por Uma Educação do campo”, até aqui denominada “Por Uma Educação Básica do Campo”. Estamos mudando para deixar mais claro em nosso nome que a educação que queremos vai além do final do Ensino Médio e também dos limites da escola formal. A luta, portanto, continua e cada vez mais intensa alargando horizontes e obtendo conquistas bem substanciais.

COLEÇÃO POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO – Vol.5 – Contribuições para a Construção de um Projeto de Educação no Campo

Autor: Mônica Castagna Molina e Sônia Meire Santos Azevedo de Jesus (org.)
Resumo: O quinto volume desta edição assumiu o desafio de contribuir com o processo em construção dos paradigmas da Educação do Campo. O Pronera, como experiência pratica e teórica de Educação do Campo, ao apoiar esta publicação, reafirmam o seu compromisso com a democratização do acesso ao conhecimento à população do campo, seguindo como uma construção coletiva dos sujeitos sociais, em busca de um novo modelo de desenvolvimento para o campo e para o Brasil. A reforma Agrária é uma política estrutural para alterar o modelo de desenvolvimento vigente buscando maiores condições para a promoção da igualdade e justiça social para o conjunto da sociedade brasileira. A garantia da educação comprometida com os valores humanistas e com diferentes formas de produção da existência dos sujeitos é uma compreensão e uma prática reafirmada pelo Pronera estratégia fundamental na superação das desigualdades e construção do desenvolvimento rural sustentável.

Panorama da Educação do Campo

Autor: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)
Resumo: Este texto buscou organizar alguns dados recentemente levantados pelo Instituto Brasileiro de geografia e estatística (IBGE) e pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), que permitem uma radiografia do meio rural e das escolas ali localizadas, visando a orientação das políticas a serem estabelecidas. A primeira parte do texto situa a condição socioeconômica do Brasil rural, quantificando a sua população, em termos de capital físico (rendimento) e capital sociocultural (escolaridade e freqüência escolar). Em seguida é apresentado um perfil da rede de ensino e das condições de oferta educacional na zona rural, destacando aspectos como: tamanho da rede, matrícula, níveis de ensino ofertados, infra-estrutura, recursos humanos, fluxo dos alunos e desempenho escolar. Na última parte são feitas algumas considerações relevantes, como forma de reforçar a idéia de que as políticas a serem estabelecidas para a educação do campo devem considerar questões específicas da realidade rural, sendo capazes de promover um desenvolvimento sustentável.


IV ENCONTRO DA REDE BRASIL/PÓLO PARÁ - Impactos dos Acordos Multilaterais sobre a Amazônia e a Intervenção da Sociedade Civil

Autor: Guilherme Carvalho e Letícia Tura (Org.)
Resumo: Em 2.000 foi realizado o IV Encontro Anual da Rede Brasil/Pólo Pará, denominado "FMI, BID e Banco Mundial - impacto dos acordos multilaterais sobre a Amazônia e a intervenção da Sociedade civil", pela Rede Brasil em conjunto com a FASE - Pará/Amazônia, Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Pará e Amapá (FETAGRI), Fórum da Amazônia Oriental (FAOR) e Associação Brasileira de ONGs (ABONG). Este encontro teve como objetivos qualificar a intervenção das organizações da sociedade civil junto as IFMs, analisar de forma crítica a repercussão das suas políticas e dos projetos na Amazônia e iniciar um processo de articulação regional no monitoramento destes. Além disso, foi promovida uma troca de experiências de monitoramento/acompanhamento entre os diversos sujeitos coletivos envolvidos, direta ou indiretamente, com a temática das IFMs na região. Participaram do encontro pesquisadores, representantes de ONGs e movimentos sociais do Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Acre, que debateram sobre os grandes projetos de infra-estrutura, educação, saneamento, floresta, questão urbana e políticas compensatórias de combate à pobreza.



À Margem dos 'Marajós' - Cotidiano, Memórias e Imagens da 'Cidade - Floresta' - Melgaço-PA

Autor: Agenor Sarraf Pacheco
Resumo: A história da confecção deste livro comporta uma infinidade de outras histórias. As muitas histórias da cidade nele contadas a partir do olhar dos diferentes moradores com os quais dialoguei no curso da pesquisa, é uma das de suas primeiras dimensões.



GEPERUAZ - Educação do Campo NA AMAZÔNIA

Autor: Salomão Mufarrej Hage
Resumo: Retratos de realidade das Escolas Multisseriadas no Pará.




Educação do Campo -Diretrizes Operacionais

Autor: Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura – Contag
Resumo: No início de 2001, o Conselho Nacional de Educação, através da Câmara de Educação Básica, com o objetivo de resgatar o cumprimento do artigo 28 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que propõe uma adequação das leis educacionais ao campo, convocou audiências públicas com representantes dos órgãos normativos estaduais e municipais, os movimentos sociais e sindicais, universidades, Ong"s e demais setores da sociedade que atuam no campo brasileiro. A demanda advinda dos diferentes movimentos pedagógicos existentes no campo, por uma política específica, há muito estava presente na pauta político-educacional de nosso país. A CONTAG articulou e coordenou um processo de discussão e proposição com as federações, sindicatos e entidades parcerias no sentido de contribuir na formulação dessas normas para a educação. Nesse processo vale salientar o papel fundamental que desenvolveram os parceiros: União das Escolas Famílias Agrícolas do Brasil-UNEFAB, a Associação Regional das Casas Família Rural-ARCAFAR, o Movimento de Organização Comunitária - MOC, a Universidade de Brasília-UNB, o Serviço de Tecnologia Alternativa - SERTÃ, o Instituto Regional de Pequena Agropecuária Apropriada- IRPAA, Instituto Agostín Casterjon, Secretaria Municipal de Educação de Curaçá-BA e Escolas de Formação da CUT. Após a aprovação no Conselho Nacional de Educação, as diretrizes foram homologadas em 12/03/2001 pelo Ministro da Educação, por meio da Resolução CNE/ CEB n° 01, de 03 de abril de 2002. Para a lei sair do papel e se implementar na prática, está sendo necessária a participação dos movimentos e organizações. O primeiro passo é conhecer o que foi aprovado. Por isso essa cartilha foi elaborada para ajudar na discussão. Boa leitura e bom trabalho.





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